Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Silva Júnior, João Manoel; Chaves, Renato Carneiro de Freitas; Corrêa, Thiago Domingos; Assunção, Murillo Santucci Cesar de; Katayama, Henrique Tadashi; Bosso, Fabio Eduardo; Amendola, Cristina Prata; Serpa Neto, Ary; Hospital das ClínicasMalbouisson, Luiz Marcelo Sá; Oliveira, Neymar Elias de; Veiga, Viviane Cordeiro; Rojas, Salomón Soriano Ordinola; Postalli, Natalia Fioravante; Alvarisa, Thais Kawagoe; Hospital das ClínicasLucena, Bruno Melo Nobrega de; Hospital das ClínicasOliveira, Raphael Augusto Gomes de; Sanches, Luciana Coelho; Silva, Ulysses Vasconcellos de Andrade e; Nassar Junior, Antonio Paulo; Réa-Neto, Álvaro; Amaral, Alexandre; Teles, José Mário; Freitas, Flávio Geraldo Rezende de; Bafi, Antônio Tonete; Pacheco, Eduardo Souza; Ramos, Fernando José; Vieira Júnior, José Mauro; Pereira, Maria Augusta Santos Rahe; Schwerz, Fábio Sartori; Menezes, Giovanna Padoa de; Magalhães, Danielle Dourado; Castro, Cristine Pilati Pileggi; Henrich, Sabrina Frighetto; Toledo, Diogo Oliveira; Parra, Bruna Fernanda Camargo Silva; Dias, Fernando Suparregui; Zerman, Luiza; Formolo, Fernanda; Nobrega, Marciano de Sousa; Piras, Claudio; Piras, Stéphanie de Barros; Conti, Rodrigo; Bittencourt, Paulo Lisboa; DOliveira, Ricardo Azevedo Cruz; Estrela, André Ricardo de Oliveira; Oliveira, Mirella Cristine de; Reese, Fernanda Baeumle; Motta Júnior, Jarbas da Silva; Câmara, Bruna Martins Dzivielevski da; David-João, Paula Geraldes; Tannous, Luana Alves; Chaiben, Viviane Bernardes de Oliveira; Miranda, Lorena Macedo Araújo; Brasil, José Arthur dos Santos; Deucher, Rafael Alexandre de Oliveira; Ferreira, Marcos Henrique Borges; Vilela, Denner Luiz; Almeida, Guilherme Cincinato de; Nedel, Wagner Luis; Passos, Matheus Golenia dos; Marin, Luiz Gustavo; Oliveira Filho, Wilson de; Coutinho, Raoni Machado; Oliveira, Michele Cristina Lima de; Friedman, Gilberto; Meregalli, André; Höher, Jorge Amilton; Soares, Afonso José Celente; Lobo, Suzana Margareth Ajeje.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 17-27, jan.-mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138469

RESUMO

RESUMO Objetivo: Definir o perfil epidemiológico e os principais determinantes de morbimortalidade dos pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco no Brasil. Métodos: Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico. Todos os pacientes cirúrgicos não cardíacos admitidos nas unidades de terapia intensiva, ou seja, considerados de alto risco, no período de 1 mês, foram avaliados e acompanhados diariamente por, no máximo, 7 dias na unidade de terapia intensiva, para determinação de complicações. As taxas de mortalidade em 28 dias de pós-operatório, na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram avaliadas. Resultados: Participaram 29 unidades de terapia intensiva onde foram realizadas cirurgias em 25.500 pacientes, dos quais 904 (3,5%) de alto risco (intervalo de confiança de 95% - IC95% 3,3% - 3,8%), tendo sido incluídos no estudo. Dos pacientes envolvidos, 48,3% eram de unidades de terapia intensiva privadas e 51,7% de públicas. O tempo de internação na unidade de terapia intensiva foi de 2,0 (1,0 - 4,0) dias e hospitalar de 9,5 (5,4 - 18,6) dias. As taxas de complicações foram 29,9% (IC95% 26,4 - 33,7) e mortalidade em 28 dias pós-cirurgia 9,6% (IC95% 7,4 - 12,1). Os fatores independentes de risco para complicações foram Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; razão de chance − RC = 1,02; IC95% 1,01 - 1,03) e Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) da admissão na unidade de terapia intensiva (RC =1,17; IC95% 1,09 - 1,25), tempo de cirurgia (RC = 1,001; IC95% 1,000 - 1,002) e cirurgias de emergências (RC = 1,93; IC95% 1,10 - 3,38). Em adição, foram associados com mortalidade em 28 dias idade (RC = 1,032; IC95% 1,011 - 1,052) SAPS 3 (RC = 1,041; IC95% 1,107 - 1,279), SOFA (RC = 1,175; IC95% 1,069 - 1,292) e cirurgias emergenciais (RC = 2,509; IC95% 1,040 - 6,051). Conclusão: Pacientes com escores prognósticos mais elevados, idosos, tempo cirúrgico e cirurgias emergenciais estiveram fortemente associados a maior mortalidade em 28 dias e mais complicações durante permanência em unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To define the epidemiological profile and the main determinants of morbidity and mortality in noncardiac high surgical risk patients in Brazil. Methods: This was a prospective, observational and multicenter study. All noncardiac surgical patients admitted to intensive care units, i.e., those considered high risk, within a 1-month period were evaluated and monitored daily for a maximum of 7 days in the intensive care unit to determine complications. The 28-day postoperative, intensive care unit and hospital mortality rates were evaluated. Results: Twenty-nine intensive care units participated in the study. Surgeries were performed in 25,500 patients, of whom 904 (3.5%) were high-risk (95% confidence interval - 95%CI 3.3% - 3.8%) and were included in the study. Of the participating patients, 48.3% were from private intensive care units, and 51.7% were from public intensive care units. The length of stay in the intensive care unit was 2.0 (1.0 - 4.0) days, and the length of hospital stay was 9.5 (5.4 - 18.6) days. The complication rate was 29.9% (95%CI 26.4 - 33.7), and the 28-day postoperative mortality rate was 9.6% (95%CI 7.4 - 12.1). The independent risk factors for complications were the Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; odds ratio - OR = 1.02; 95%CI 1.01 - 1.03) and Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) on admission to the intensive care unit (OR = 1.17; 95%CI 1.09 - 1.25), surgical time (OR = 1.001, 95%CI 1.000 - 1.002) and emergency surgeries (OR = 1.93, 95%CI, 1.10 - 3.38). In addition, there were associations with 28-day mortality (OR = 1.032; 95%CI 1.011 - 1.052), SAPS 3 (OR = 1.041; 95%CI 1.107 - 1.279), SOFA (OR = 1.175, 95%CI 1.069 - 1.292) and emergency surgeries (OR = 2.509; 95%CI 1.040 - 6.051). Conclusion: Higher prognostic scores, elderly patients, longer surgical times and emergency surgeries were strongly associated with higher 28-day mortality and more complications during the intensive care unit stay.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Mortalidade Hospitalar , Brasil , Estudos Prospectivos , Medição de Risco , Unidades de Terapia Intensiva
2.
Rev. bras. anestesiol ; 67(6): 565-570, Nov.-Dec. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897781

RESUMO

Abstract Background and objectives Hyperglycemia in surgical patients may cause serious problems. Analyzing this complication in this scenario contributes to improve the management of these patients. The aim of this study was to evaluate the prevalence of hyperglycemia in the post-anesthetic care unit (PACU) in non-diabetic patients undergoing elective surgery and analyze the possible risk factors associated with this complication. Methods We evaluated non-diabetic patients undergoing elective surgeries and admitted in the PACU. Data were collected from medical records through precoded questionnaire. Hyperglycemia was considered when blood glucose was >120 mg.dL-1. Patients with hyperglycemia were compared to normoglycemic ones to assess factors associated with the problem. We excluded patients with endocrine-metabolic disorders, diabetes, children under 18 years, body mass index (BMI) below 18 or above 35, pregnancy, postpartum or breastfeeding, history of drug use, and emergency surgeries. Results We evaluated 837 patients. The mean age was 47.8 ± 16.1 years. The prevalence of hyperglycemia in the postoperative period was 26.4%. In multivariate analysis, age (OR = 1.031, 95% CI 1.017-1.045); BMI (OR = 1.052, 95% CI 1.005-1.101); duration of surgery (OR = 1.011, 95% CI 1.008-1.014), history of hypertension (OR = 1.620, 95% CI 1.053-2.493), and intraoperative use of corticosteroids (OR = 5.465, 95% CI 3.421-8.731) were independent risk factors for postoperative hyperglycemia. Conclusion The prevalence of hyperglycemia was high in the PACU, and factors such as age, BMI, corticosteroids, blood pressure, and duration of surgery are strongly related to this complication.


Resumo Justificativa e objetivos Hiperglicemia em pacientes cirúrgicos pode ocasionar graves problemas. Nesse contexto, analisar essa complicação contribui para o melhor manejo desses pacientes. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de hiperglicemia na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) em pacientes não diabéticos submetidos a cirurgias eletivas e analisar os possíveis fatores de risco associados a essa complicação. Métodos Foram avaliados pacientes não diabéticos submetidos a cirurgias eletivas e admitidos na SRPA. Os dados foram coletados dos prontuários por meio de questionário pré-codificado. Foi considerada hiperglicemia quando a glicemia era > 120 mg.dL-1. Pacientes com hiperglicemia foram comparados com os normoglicêmicos para avaliar fatores associados ao problema. Foram excluídos os pacientes com distúrbios endócrino-metabólicos, diabéticos, menores de 18 anos, índice de massa corpórea (IMC) menor do que 18 ou maior do que 35, gestação, puerpério ou aleitamento materno, antecedente de uso de drogas e cirurgias de urgência. Resultados Foram avaliados 837 pacientes. A média de idade foi 47,8 ± 16,1 anos. A prevalência de hiperglicemia no pós-operatório foi de 26,4%. Na análise multivariada, idade (OR = 1,031; IC 95% 1,017-1,045); IMC (OR = 1,052; IC 95% 1,005-1,101); tempo cirúrgico (OR = 1,011; IC 95% 1,008-1,014); antecedente de hipertensão (OR = 1,620; IC 95% 1,053-2,493) e uso de corticoides intraoperatório (OR = 5,465; IC 95% 3,421-8,731) representaram fatores de risco independentes para hiperglicemia no pós-operatório. Conclusão Hiperglicemia apresentou alta prevalência na SRPA e fatores como idade, IMC, corticoides, hipertensão arterial e tempo de cirurgia são fortemente relacionados a essa complicação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Unidades Hospitalares , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Prevalência , Medição de Risco , Hiperglicemia/epidemiologia , Anestesia
3.
São Paulo; s.n; 2015. [91] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-871551

RESUMO

Justificativa e Objetivos: Acidose é uma desordem muito frequente em pacientes cirúrgicos. Neste cenário, permanecem incertas as implicações clínicas da acidose e características de cada tipo. Portanto, é relevante tentar elucidar o papel de cada tipo de acidose no prognóstico de pacientes cirúrgicos de alto risco. Método: Trata-se de estudo multicêntrico observacional prospectivo, realizado em três diferentes hospitais. Os pacientes que necessitassem no pós-operatório de cuidados intensivos foram incluídos no estudo consecutivamente. Pacientes com baixa expectativa de vida (câncer sem perspectiva de tratamento), pacientes com insuficiência hepática (child B ou C), insuficiência renal (Clearence de creatinina < 50 mL/min ou hemodiálise prévia), diagnóstico de diabetes previamente foram excluídos. Os pacientes classificados na admissão da UTI quanto ao tipo de acidose que desenvolviam no pós-operatório imediato foram acompanhados até 30 dias e alta hospitalar. Tal classificação avaliou acidose metabólica, pela quantificação da diferença de base menor que -4 mmol/L, anion gap corrigido pela albumina (AG) e lactato aumentados, quando maiores que 12 e 2 mmo/L, respectivamente. Então, os pacientes foram classificados como acidose metabólica hiperlactatemica, aumentado e normal (hipercloremica) anion gap corrigido pela albumina. Resultados: O total de 618 pacientes foram incluídos durante dois anos. A incidência de acidose metabólica foi 59,1% na UTI, porém 148 (23,9%) apresentaram hipercloremica, 131 (21,2%) revelaram hiperlactatemia, 86 (13,9%) AG aumentado e em 253 (40,9%) não ocorreu acidose metabólica. Dentre todas as cirurgias, pacientes de cirurgia gastrointestinal foram associados a maiores porcentagens de acidose metabólica 46,2% versus 19,8% sem acidose, P < 0,05. Interessantemente, acidose com hipercloremia apresentou mais altos valores de cloro na admissão da UTI 115,0 ± 5,7 meq/L (P < 0,05) e receberam maiores quantidades de solução fisiológica 0,9% no...


Background: Acidosis is a very frequent disorder in surgical patients. In this patient set there remains uncertainty the clinic implications from acidosis and characteristics postoperatively. Therefore, it is very important to evaluate the role of each acidosis type in outcome for high-risk surgical patients. Methods: Multicenter prospective observational study was performed in three different hospitals. The patients who needed postoperative ICU were involved in the study consecutively. Patients with low life expectancy (cancer without treatment), hepatic failure, renal failure, and diabetic diagnosis were excluded. The patients were followed until 30 days and hospital discharge. On ICU admission, immediately postoperative period, the patients were classified to each type of acidosis. The classification evaluated metabolic acidosis as base excess < -4 mmol/L and high albumin-corrected anion gap (AG) and hyperlactatemia, both > 12 and > 2 mmol/L, respectively. So, the metabolic acidosis classification patients were related to hyperlactatemic, high and normal (hyperchloremic) albumin-corrected anion gap. Results: The study enrolled 618 patients during 2 years. Overall, the acidosis incidence was 59.1% on ICU admission, 148 (23.9%) hyperchloremic, 131 (21.2%) hyperlactatemia, 86 (13.9%) a high anion gap and in 253 (40.9%) there was no metabolic acidosis. The hyperchloremic group presented the highest chlorine level, 115.0 ± 5.7 meq/L (P < 0.05) and highest administration of 0.9% physiologic solution intraoperatively, 3000,0 (2000,0 - 4000,0) mL (P < 0.05). However, in spite of patients didn't present difference in profile demographic and score prognostic, those who remain after 12 hours with acidosis, depend on groups classification in postoperatively showed greater ICU complications, respectively, hyperlactatemia group 68.8%; high anion gap 68.6%; hyperchloremic 65.8% and no acidosis 59.3%, P = 0.03. Cardiovascular and renal dysfunctions were the main...


Assuntos
Humanos , Adulto , Equilíbrio Ácido-Base , Acidose , Cloro , Cirurgia Geral , Ácido Láctico , Mortalidade , Estudos Multicêntricos como Assunto , Prognóstico
4.
São Paulo med. j ; 130(2): 77-83, 2012. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-625333

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Anemia and blood transfusions are common in intensive care. This study aimed to evaluate epidemiology and outcomes among critically ill patients under a restrictive transfusion strategy. DESIGN AND SETTING: Prospective observational cohort study in an intensive care unit (ICU) at a tertiary hospital. METHODS: All adults admitted to the ICU over a one-year period who remained there for more than 72 hours were included, except those with acute coronary syndrome, ischemic stroke, acute hemorrhage, prior transfusion, pregnant women and Jehovah's Witnesses. The restrictive strategy consisted of transfusion indicated when hemoglobin levels were less than or equal to 7.0 g/dl. RESULTS: The study enrolled 167 patients; the acute physiology and chronic health evaluation II (APACHE II) score was 28.9 ± 6.5. The baseline hemoglobin level was 10.6 ± 2.2 g/dl and on day 28, it was 8.2 ± 1.3 g/dl (P < 0.001). Transfusions were administered to 35% of the patients. In the transfusion group, 61.1% did not survive, versus 48.6% in the non-transfusion group (P = 0.03). Transfusion was an independent risk factor for mortality (P = 0.011; odds ratio, OR = 2.67; 95% confidence interval, CI = 1.25 to 5.69). ICU stay and hospital stay were longer in the transfusion group: 20.0 (3.0-83.0) versus 8.0 (3.0-63.0) days (P < 0,001); and 24.0 (3.0-140.0) versus 14.0 (3.0-80.0) days (P = 0.002), respectively. CONCLUSIONS: In critically ill patients, there was a reduction in hemoglobin with increasing length of ICU stay. Moreover, transfusion was associated with worse prognoses.


CONTEXTO E OBJETIVO: Anemia e transfusões sanguíneas são comuns em terapia intensiva. O objetivo deste estudo foi investigar a epidemiologia e resultados em pacientes críticos sob o regime de transfusão restritiva. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte, prospectivo e observacional em unidade de terapia intensiva de um hospital terciário. MÉTODOS: Foram incluídos todos adultos admitidos na unidade durante um ano e que permaneceram internados por mais de 72 horas, exceto pacientes com lesão coronariana aguda, isquemia cerebral aguda, hemorragia aguda, transfusão anterior, mulheres grávidas e testemunhas de Jeová. A estratégia restritiva consiste na transfusão indicada com a hemoglobina inferior ou igual a 7.0 g/dl. RESULTADOS: Totalizando 167 pacientes incluídos, APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health disease II) foi de 28,9 ± 6,5. O valor da hemoglobina basal foi de 10,6 ± 2.2 g/dl e no 28º dia foi de 8,2 ± 1.3 g/dl (P < 0,001). 35% dos pacientes receberam transfusões. No grupo de transfusão 61,1% não sobreviveram versus 48,6% do grupo não transfusão (P = 0,03). A transfusão foi fator de risco independente de mortalidade (P = 0,011; odds ratio, OR = 2,67; intervalo de confiança, IC 95% = 1,25-5,69). A internação na unidade de terapia intensiva e hospitalar foi maior no grupo de transfusão: 20,0 (3,0-83,0) versus 8,0 (3,0-63,0) dias (P < 0,001); e 24,0 (3,0-140,0) versus 14,0 (3,0-80,0) dias (P = 0,002). CONCLUSÕES: Em pacientes graves, observou-se redução da hemoglobina com a progressão da permanência na UTI. Além disso, a transfusão foi associada com piores prognósticos.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Anemia/terapia , Estado Terminal/mortalidade , Transfusão de Eritrócitos/efeitos adversos , Hemoglobinas/análise , Insuficiência de Múltiplos Órgãos/epidemiologia , Anemia/sangue , Transfusão de Sangue/métodos , Estado Terminal/terapia , Tomada de Decisões/fisiologia , Métodos Epidemiológicos , Transfusão de Eritrócitos/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento
5.
Rev. bras. anestesiol ; 60(6): 597-602, nov.-dez. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-573789

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) baixa indica desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio celular e, consequentemente, pior prognóstico em pacientes graves. No entanto, ainda não está claro qual o valor desse marcador em pacientes cirúrgicos. O objetivo deste estudo foi avaliar se SvcO2 baixa no perioperatório determina pior prognóstico. MÉTODO: Estudo observacional, durante 6 meses, em um hospital terciário. Foram incluídos pacientes que necessitassem de pós-operatório em terapia intensiva (UTI) com idade > 18 anos, submetidos a cirurgias de grande porte. Pacientes com cirurgias paliativas e pacientes com insuficiên cia cardíaca grave foram excluídos. Valores de SvcO2 foram mensurados antes da cirurgia, durante o procedimento e após a cirurgia na UTI. RESULTADOS: Foram incluídos 66 pacientes e não sobreviveram 25,8 por cento. Os valores médios de SvcO2 dos pacientes foram maiores no intraoperatório, 84,7 ± 8,3 por cento, do que no pré-operatório e UTI, respectivamente 74,1 ± 7,6 por cento e 76,0 ± 10,5 por cento (p = 0,0001). Porém, somente os valores de SvcO2 no pré-operatório dos pacientes não sobreviventes foram significativamente mais baixos que os sobreviventes. Pela regressão logística SvcO2 pré-operatória, OR = 0,85 (IC 95 por cento 0,74-0,98) p = 0,02 foi fator independente de mortalidade hospitalar. Pacientes com SvcO2 < 70 por cento no pré-operatório apresentaram maior necessidade de transfusão sanguínea (80,0 por cento versus 37,0 por cento p = 0,001) e reposição volêmica no intraoperatório 8.000,0 (6.500,0 - 9.225,0) mL versus 6.000,0 (4.500,0 - 8.500,0) mL p = 0,04), com maiores chances de complicações pós-operatórias (75 por cento versus 45,7 por cento p = 0,02) e maior tempo de internação na UTI 4,0 (2,0-5,0) dias versus 3,0 (1,7 - 4,0) dias p = 0,02. CONCLUSÕES: Os valores de SvcO2 no intraoperatório são maiores que os do pré- e pós-operatório. Contudo, a SvcO2 baixa no pré-operatório determina pior prognóstico.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Low central venous oxygen saturation (ScvO2) indicates an imbalance between cellular oxygen supply and consumption and, consequently, worse prognosis for critical patients. However, it is not clear what the value of this marker in surgical patients. The objective of the present study was to evaluate whether low perioperative ScvO2 determines a worse prognosis. METHODS: This is a 6-month observational study carried on in a tertiary hospital. Patients who needed to be in the intensive care unit (ICU) postoperatively, with age > 18 years, who underwent large surgeries, were included. Patients who underwent palliative surgeries and those with severe heart failure were excluded. Levels of ScvO2 were measured before the surgery, during the procedure, and after the surgery in the ICU. RESULTS: Sixty-six patients were included in this study, but 25.8 percent of them did not survive. Mean ScvO2 levels were higher intraoperatively, 84.7 ± 8.3 percent, than preoperatively and in the ICU, 74.1 ± 7.6 percent and 76.0 ± 10.5 percent (p = 0.0001), respectively. However, only preoperative SvcO2 levels of non-surviving patients were significantly lower than those who survived. By logistic regression, preoperative ScvO2, OR = 0.85 (95 percent CI 0.74-0.98) (p = 0.02), was an independent factor of in-hospital mortality. Patients with preoperative ScvO2 < 70 percent had greater need of intraoperative blood transfusion (80.0 percent versus 37.0 percent, p = 0.001) and volume replacement, 8,000.0 (6,500.0-9,225.0) mL versus 6,000.0 (4,500.0-8,500.0) mL (p = 0.04), with greater chances of postoperative complications (75 percent versus 45.7 percent, p = 0.02) and longer time in the ICU, 4.0 (20.0-5.0) days versus 3.0 (1.7-4.0) days (p = 0.02). CONCLUSIONS: Intraoperative ScvO2 levels are higher than those both in the pre- and postoperative period. However, low preoperative ScvO2 determines worse prognosis.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La saturación venosa central de oxígeno (SvcO2) baja indica un desequilibrio entre la oferta y el consumo de oxígeno celular y como consecuencia, un peor pronóstico para los pacientes graves. Sin embargo, todavía no está claro cuál es el valor de ese marcador en pacientes quirúrgicos. El objetivo de este estudio fue evaluar si la SvcO2 baja en el perioperatorio determina un peor pronóstico. MÉTODO: Estudio observacional durante 6 meses, realizado en un tercer hospital. Fueron incluidos pacientes que necesitasen postoperatorio en cuidados intensivos (UCI), con edad > 18 años, sometidos a cirugías de gran porte. Los pacientes con cirugías paliativas y pacientes con insuficiencia cardíaca grave quedaron fuera del estudio. Los valores de SvcO2 se midieron antes de la cirugía, durante el procedimiento y después de la operación en la UCI. RESULTADOS: Se incluyeron 66 pacientes de los cuales un 25,8 por ciento no sobrevivieron. Los valores promedios de SvcO2 de los pacientes fueron mayores en el intraoperatorio, 84,7 ± 8,3 por ciento, que en el preoperatorio y UCI, respectivamente 74,1 ± 7,6 por ciento y 76,0 ± 10,5 por ciento (p = 0,0001). Sin embargo, solamente los valores de SvcO2 en el preoperatorio de los pacientes no sobrevivientes fueron significativamente más bajos que los sobrevivientes. La regresión logística SvcO2 preoperatoria, OR = 0,85 (IC 95 por ciento 0,74-0,98) (p = 0,02), fue un factor independiente de mortalidad hospitalaria. Los pacientes con SvcO2 < 70 por ciento en el preoperatorio, presentaron una mayor necesidad de transfusión sanguínea (80,0 por ciento versus 37,0 por ciento p = 0,001) y reposición volémica en el intraoperatorio 8000,0 (6500,0 - 9225,0) mL versus 6000,0 (4500,0 - 8500,0) mL p = 0,04), con mayores chances de complicaciones postoperatorias (75 por ciento versus 45,7 por ciento p = 0,02) y un mayor tiempo de ingreso en la UCI 4,0(2,0-5,0) días versus 3,0 (1,7 - 4,0) días p = 0,02. CONCLUSIONES: Los valores de SvcO2 en el intraoperatorio son mayores que los del pre y del postoperatorio. Sin embargo, la SvcO2 baja en el preoperatorio es determinante para un peor pronóstico.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Mortalidade Hospitalar/tendências , Monitorização Intraoperatória , Oxigênio/metabolismo , Complicações Pós-Operatórias/mortalidade , Oxigênio/sangue , Fatores de Risco , Veias
6.
Rev. bras. anestesiol ; 60(1): 20-31, jan.-fev. 2010. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-540264

RESUMO

Justificativa e objetivos: O sistema prognóstico SAPS 3 (Simplified Acute Physiology Score 3) é composto de 20 variáveis, representadas por escore fisiológico agudo e avaliação do estado prévio, visando estabelecer índice preditivo de mortalidade para pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI). O estudo teve objetivo de validar este sistema e verificar o poder discriminatório deste índice em pacientes cirúrgicos do Brasil. Método: Estudo prospectivo, realizado em duas UTI especializadas em pacientes cirúrgicos de dois diferentes hospitais, no período de um ano, excluiuse pacientes com idade inferior a 16 anos, que permaneceram tempo inferior a 24 horas na UTI, readmitidos e aqueles admitidos para procedimento dialítico. A habilidade preditiva do índice SAPS 3 em diferenciar sobreviventes e não sobreviventes foi verificada utilizando curva ROC e a calibração pelo teste Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit. Resultados: Foram incluídos no estudo 1.310 pacientes. Operações gastrintestinais foram predominantes (34,9 por cento). O menor valor do índice SAPS 3 foi 18 e o maior 154, média de 48,5 ± 18,1. A mortalidade hospitalar prevista e real foi de 10,3 por cento e de 10,8 por cento, respectivamente, razão de mortalidade padronizada (SMR) foi 1,04 (IC95 por cento = 1,03-1,07). A calibração pelo método Hosmer e Lemeshow mostrou X² = 10,47 p = 0,234. O valor do escore SAPS 3 que melhor discriminou sobreviventes e não sobreviventes foi 57, com sensibilidade de 75,8 por cento e especificidade de 86 por cento. Dos pacientes com índice SAPS 3 maior que 57, 73,5 por cento não sobreviveram versus 26,5 por cento de sobreviventes (OR = 1,32 IC95 por cento 1,23 - 1,42, p < 0,0001). Conclusões: O sistema SAPS 3 é válido na população brasileira de pacientes cirúrgicos, sendo útil para indicar pacientes graves e determinar maiores cuidados neste grupo.


Background and objectives: The SAPS 3 (Simplified Acute Physiology Score 3) prognostic system is composed of 20 parameters, represented by an acute physiology score and assessment of the previous status, aimed at establishing a predictive mortality index for patients admitted to intensive care units (ICU). The objective of this study was to validate this system and determine its discriminatory power in surgical patients in Brazil. Methods: This is a prospective study undertaken in two surgical ICUs of two different hospitals over a one-year period; patients younger than 16 years, who stay at the ICU for less than 24 hours, readmitted to the unit, and those admitted for dialysis were excluded from the study. The predictive ability of the SAPS 3 index to differentiate survivors and non-survivors was determined by the ROC curve and calibration by the Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit test. Results: One thousand three-hundred and ten patients were included in the study. Gastrointestinal surgeries predominated (34.9 percent). Eighteen was the lower SAPS 3 index and the highest was 154, with a mean of 48.5 ± 18.1. The predicted and real hospital mortality was 10.3 percent and 10.8 percent, respectively; the standardized mortality ratio (SMR) was 1.04 (95 percentCI = 1.03-1.07). Calibration by the Hosmer and Lemeshow method showed X² = 10.47 p = 0.234. The SAPS 3 score that better discriminated survivors and non-survivors was 57, with sensitivity of 75.8 percent and specificity 86 percent. Among the patients with SAPS 3 index higher than 57, 73.5 percent did not survive versus 26.5 percent who survived (OR= 1.32, 95 percentCI 1.23-1.42, p < 0.0001). Conclusions: The SAPS 3 system is valid for the Brazilian population of surgical patients, being a useful indicator of critical patients and to determine greater care in this group.


Justificativa y objetivos: El sistema de pronóstico SAPS 3 (Simplified Acute Physiology Score 3), se compone de 20 variables, representadas por una puntuación fisiológica aguda y por una evaluación del estado previo, con el fin de establecer el índice predictivo de mortalidad para los pacientes admitidos en las unidades de cuidados intensivos (UCI). El estudio quiso validar ese sistema y verificar el poder discriminatorio de ese índice en pacientes quirúrgicos de Brasil. Método: Estudio prospectivo, realizado en dos UCIs especializadas en pacientes quirúrgicos de dos hospitales diferentes, en el período de un año, donde quedaron excluidos pacientes con edad inferior a los 16 años, que permanecieron un tiempo inferior a 24 horas en la UCI, los readmitidos y los que fueron admitidos para el procedimiento de diálisis. La habilidad predictiva del índice SAPS 3 para diferenciar a los sobrevivientes y a los no sobrevivientes, se constató utilizando la curva ROC y la calibración a través del test Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit. Resultados: Se incluyeron en el estudio 1310 pacientes. Las operaciones gastrointestinales fueron predominantes (34,9 por ciento). El menor valor del índice SAPS 3 fue 18 y el mayor 154, un promedio de 48,5 ± 18,1. La mortalidad hospitalaria prevista y real alcanzó los 10,3 por ciento y 10,8 por ciento respectivamente, la razón de mortalidad estandarizada (SMR) fue 1,04 (IC95 por ciento = 1,03-1,07). La calibración por el método Hosmer y Lemeshow mostró X2 = 10,47 p = 0,234. El valor de la puntuación SAPS 3 que desglosó mejor a los sobrevivientes y a los no sobrevivientes fue 57, con una sensibilidad de un 75,8 por ciento y una especificidad de un 86 por ciento. De los pacientes con el índice SAPS 3 mayor que 57, un 73,5 por ciento no sobrevivieron contra un 26,5 por ciento de sobrevivientes (OR = 1,32 IC95 por ciento 1,23 – 1,42, p < 0,0001). Conclusiones: El sistema SAPS 3 es valido en la población brasileña...


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Nível de Saúde , Prognóstico , Cuidados Pré-Operatórios/métodos , Brasil , Hospitais , Unidades de Terapia Intensiva , Estudos Prospectivos
7.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(5): 528-534, 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-567947

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar os critérios utilizados na prática clínica, no processo de triagem de pacientes para admissão em UTI. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo, em hospital terciário. Foram comparados quatro grupos diferentes de pacientes em relação à necessidade para admissão na UTI e divididos em prioridades 1, 2, 3 e 4, ou seja, prioridade 1 mais necessária até prioridade 4, menos necessária. RESULTADOS: Incluiu-se 359 pacientes, idade 66 (53,2-75,0) anos. APACHE II foi 23 (18-30). Obtevese 70,4 por cento de vagas cedidas na UTI. A idade foi maior nos pacientes para os quais foram recusadas vagas em UTI 66,2±16,1 vs 61,9±15,2 anos (p= 0,02) e a prioridade 1 apresentou mais vagas cedidas 39,1 por cento vs 23,8 por cento vagas recusadas (p=0,01), o contrário ocorreu com prioridades 3 e 4. Pacientes com prioridades 3 e 4 apresentaram maiores idade, escores prognósticos e mais disfunções orgânicas, assim como maiores taxas de recusas. Ocorreram altas mortalidades destes grupos na UTI, 86,7 por cento vs 31,3 por cento no grupo de prioridades 1 e 2 (p<0,001). CONCLUSÃO: A idade, o escore prognóstico e a disfunção orgânica são maiores nas categorias 3 e 4, sendo estas relacionadas com a recusa na UTI. Os pacientes recusados para admissão na UTI apresentam taxa de mortalidade elevada, que permanece alta entre pacientes prioridades 3 e 4, mesmo quando estes são admitidos na UTI.


OBJECTIVE: The aim of the study was to evaluate criteria used in clinical practice, for screening of patients for ICU admission. METHODS: Cohort prospective study in a tertiary hospital. Four groups were compared in relation to ICU admission by ranking priorities into groups 1, 2, 3 and 4; highest priority 1, lowest priority 4. RESULTS: Enrolled were 359 patients, 66 (53.2-75.0) years old. APACHE II was 23 (18-30). The ICU made available 70.4 percent of beds. Patients who were refused beds in the ICU were older, 66.2±16.1 versus 61.9±15.2 years of age (p= 0.02) and the priority 1 group had less refusal of beds, which means, 39.1 percent versus 23.8 percent had beds refused (p=0.01). The opposite occurred with priorities 3 and 4. Patients in priority 3 and 4 showed older ages, score system and more organ dysfunctions as well as more refusals of beds. ICU mortality rates were higher for priority groups 3 and 4 when compared to 1 and 2 priority groups, 86.7 percent versus 31.3 percent (p<0.001). CONCLUSION: Age, score system and organ dysfunctions were greater in priority groups 3 and 4 and these were related with refusal from the ICU. Patients refused admission to the ICU showed higher mortality rates and these remained higher among priority groups 3 and 4 even when patients were admitted to the ICU.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Mortalidade Hospitalar , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Admissão do Paciente , Triagem/normas , Métodos Epidemiológicos , Triagem/métodos
8.
Clinics ; 63(4): 457-464, 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-489654

RESUMO

BACKGROUND: The aim of this study was to determine the occurrence rate, demographics, clinical characteristics, and outcomes of patients with severe sepsis admitted to the emergency department. METHODS: A prospective study evaluating all patients admitted to the emergency department unit in a public hospital of tertiary complexity in a six-month period was conducted. During this period, the emergency team was trained to diagnose sepsis. Patients who met the diagnostic criteria for severe sepsis were followed until their discharge from the hospital. RESULTS: A total of 5,332 patients were admitted to the emergency department, and 342 met the criteria for severe sepsis/septic shock. The median (interquartile range) age of patients was 74 (65-84) years, and 52.1 percent were male. The median APACHE II and SOFA scores at diagnosis were 19 (15-25) and 5 (3-7), respectively. The median number of dysfunctional organ systems per patient was 2 (1-3). The median hospital length of stay was 10 (4.7-17) days, and the hospital mortality rate was 64 percent. Only 31 percent of the patients were diagnosed by the emergency department team as septic. About 33.5 percent of the 342 severe sepsis patients admitted to the emergency department were referred to an ICU, with a median time delay of 24 (12-48) hours. Training improved diagnosis and decreased the time delay for septic patients in arriving at the ICU. CONCLUSIONS: The occurrence rate of severe sepsis in the emergency department was 6.4 percent, and the rate of sepsis diagnosed by the emergency department team as well as the number of patients transferred to the ICU was very low. Educational campaigns are important to improve diagnosis and, hence, treatment of severe sepsis.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Sepse/epidemiologia , APACHE , Brasil/epidemiologia , Mortalidade Hospitalar , Hospitais Estaduais , Incidência , Equipe de Assistência ao Paciente , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Análise de Sobrevida , Sepse/diagnóstico , Sepse/mortalidade , Fatores de Tempo
9.
Braz. j. infect. dis ; 11(5): 482-488, Oct. 2007. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-465773

RESUMO

Ventilator-associated pneumonia (VAP) is the most commonly-acquired infection in patients in intensive care units. We analyzed epidemiological and microbiological characteristics and the outcome, in a cohort of critically-ill patients with confirmed diagnosis of VAP. All patients who had been on mechanical ventilation (MV) for more than 48 hours were included in our study; material collection for microbiological analysis was done within the first 24 hours after beginning treatment or after changing antibiotics. There were 55/265 (20.7 percent) VAP cases diagnosed, at a rate of 21.6 episodes per 1,000 days of mechanical ventilation. Mean age of the patients was 66 years, with a mean APACHE II score of 26.7 + 7.0; male patients were more prevalent. The mortality rates in the intensive care unit (ICU) and during the hospital stay were 71 percent and 80 percent, respectively. MV duration in patients with VAP was 17 (range 3-43) days and among patients who had not developed VAP, 6 (2-32) days (p < 0.0001). 98.2 percent of the samples were positive, with a high prevalence of Gram-negative bacteria, mainly Acinetobacter calcoaceticus. Risk factors for death included age, MV duration and surgery. VAP incidence in this sample of critically-ill patients was high, with a high mortality rate. Control and prevention strategies based on continuing education of healthcare workers, developed by a multidisciplinary team, should be encouraged to minimize morbimortality of this infection.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Mortalidade Hospitalar , Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/mortalidade , APACHE , Estudos de Coortes , Hospitais de Ensino , Incidência , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação , Estudos Prospectivos , Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/microbiologia , Fatores de Tempo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA